RECONSTUIÇÃO IMEDIATA DO ÁCIDO POLI-L-LÁTICO

Resumo

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia e segurança da reconstituição do ácido poli-L-lático imediatamente anterior ao procedimento através de uma revisão de literatura. Revisão Bibliográfica: O ácido poli-L-láctico (PLLA) foi inicialmente aprovado para uso para o tratamento da lipoatrofia facial associada ao vírus da imunodeficiência humana. Mais tarde, passou a ter indicações cosméticas e, desde então, vem sendo amplamente utilizado com a finalidade de restaurar a perda do volume facial decorrente do processo de envelhecimento. Composto por micropartículas de PLLA em pó, com os excipientes carboximetilcelulose de sódio (NaCMC) e manitol, é reconstituído pela adição de água estéril para injeção (SWFI). Foi possível verificar que ao decorrer dos anos, na prática clínica, o volume utilizado para reconstituição do produto aumentou gradualmente, muitas vezes, em combinação com a adição de lidocaína, visando trazer maior conforto durante as aplicações. Esses métodos com maior volume de reconstituição levaram a um aumento da segurança da aplicação. Acreditava-se ainda que, para uma completa hidratação do produto e suspensão uniforme, seria necessário tempo de repouso de 24 a 72 horas. Contudo, esse longo período de hidratação é demorado e tem custo elevado para os profissionais injetores. Conclusão: Portanto, acreditava-se que o tempo de repouso era imprescindível para hidratar a solução e deixá-la uniforme. Contudo, alguns estudos demonstraram a segurança e eficácia da aplicação de PLLA imediatamente após a reconstituição, apesar de maior risco de formação de nódulos. Nesse sentido, mais pesquisas precisam ser conduzidas para certificar a segurança da reconstituição imediata do PLLA.