DESMISTIFICANDO A TÉCNICA DO LIFTING TEMPORAL SUBDÉRMICO - PROCEDIMENTO MINIMAMENTE INVASIVO COM FIOS NÃO ABSORVÍVEIS.
DOI:
https://doi.org/10.51670/aos.v3i2.108Palavras-chave:
SMAS, face, estética, suspensão temporalResumo
Objetivo: abordar considerações técnicas dos mecanismos rejuvenescedores do lifting facial fechado proporcionado por fios de nylon subdérmicos para a dermo elevação não cirúrgica dos tecidos faciais. Metodologia: A revisão da literatura, focou-se em artigos dos últimos dez anos, porém, artigos de autores renomados e fundamentadores da técnica de lifting temporal subdérmico fechado foram usados. A estratégia de busca dentro da plataforma PubMed usou os seguintes termos: Lifting facial, Lifting temporal, Aesthetic wire. Foi explorado títulos e resumos de 992 artigos de 1953 a 2022. Ao analisar os títulos e resumos, 37 artigos foram lidos na íntegra e selecionou-se 20. Revisão Bibliográfica: na década de 1970, demonstrou-se um meio eficaz de suspender os tecidos moles da face, além de apertar a pele. A plicatura do SMAS surgiu como técnica segura, apresentou menor curva de aprendizagem, baixa incidência de complicações e bom índice de satisfação dos pacientes. Esforços contínuos para entender a complexa arquitetura facial das camadas resultou na descrição dos procedimentos cirúrgicos de elevação do SMAS e sub-SMAS. O russo Nikolay Serdev publicou em 2014 um esquema técnico que culmina com o lifting temporal. Atualmente, Sebastian Cotofana (2019) desmistificou a anatomia, usando explicações didáticas das camadas da região temporal. Conclusão: o presente estudo conclui que a técnica minimamente invasiva usando os fios não absorvíveis de nylon têm efeito suspensivo mecânico prolongado reforçando o tecido conjuntivo que se tornou frouxo. O lifting temporal revoluciona, resolve anseios quanto ao rejuvenescimento facial, trazendo resultados aceitáveis, com técnica simples, segura e que não necessita de equipamentos ou materiais especiais.